Dilma se reelegerá, disso não tenho dúvidas. Cada vez mais
jorra dinheiro para as classes menos
favorecidas. São bolsas de todos os tipos. Não existem programas governamentais
para resgatar essas pessoas da miséria. As favelas continuam crescendo. Não há
perspectiva para quem mora ali. Quem dali consegue sair e se dar bem na vida
pode ser considerado um ganhador da loteria. Há falta de saúde, segurança e
saneamento básico. A educação não
melhora, piora a olhos vistos ou inexiste. O transporte está um caos quando há.
Os políticos continuam os mesmos; são só promessas. O judiciário, que era a
última tábua de esperança, começa a ruir. O que podem esperar essas pessoas
senão a manutenção das bolsas. Sabedouras de que a sua comunidade não irá
apresentar melhorias, de que sua qualidade de vida e de seus filhos não
aumentará, vão manter o governo que lhes provêm a migalha mínima. E esses
eleitores compõem 48% do eleitorado brasileiro. Enquanto isso a classe média
(não aquela proposta pela Dilma, mas a verdadeira), cada vez mais sugada,
apertada, começa a levantar a bandeira do voto em branco, do voto nulo ou do
abster-se. Valha-me Deus. Talvez esperem que a classe alta faça algo. Como se
não soubessem que a classe alta se beneficia cada vez mais destes que governam
a nação. Dizem em alto e bom tom: “eu não
gosto de política...se pudesse eu não votava..afinal político é tudo igual”. Acreditam
que saindo na rua e gritando “vem para
rua” mudarão algo. Coitados. A
eleição está entregue de bandeja. Dilma mais quatro anos.
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