domingo, 17 de junho de 2012

CHEESECAKE DE MARACUJÁ.



CHEESECAKE DE MARACUJÁ.

Gosto de cozinhar, mas minhas incursões são mais na área dos salgados. Acredito não ter grandes experiências em doces e afins. O açúcar não é um território onde me mova com destreza. Dos derivados da cana-de-açúcar o único com quem tenho um certo grau de relacionamento, de forma moderada, é a danada da cachaça. Aprecio uma caipirinha bem feita, apesar de me causar uma dor de cabeça dos diabos. Possivelmente culpa do açúcar que vai nela. Mas este final de semana resolvi explorar tal área ao ver Olivier Anquier no GNT preparar um cheesecake (a receita está no site http://gnt.globo.com/receitas/Receita-de-Olivier-Anquier--cheesecake-com-calda-de-maracuja.shtml). Para minha surpresa e de quem comeu ficou muito bom. Indico para àqueles que gostam de um doce com uma pitada cítrica para cortar o açúcar. O aroma e o sabor do maracujá deixaram a iguaria deliciosa. Depois dessa incursão satisfatória pelo mundo das guloseimas doces vou me atrever mais vezes nesse paraíso, mas sempre com a devida moderação de no máximo duas fatiazinhas por domingo. No mais é pura gulodice.

domingo, 6 de maio de 2012

A corrupção e você.

Você se corromperia? Qual o valor das suas convicções? Será que a máxima de que todos têm um preço é verdadeira? Todos dirão um não de forma categórica. Capaz! Sou honesto! Político é que é corrupto! Eu não, exclamariam. Mas é difícil entender que no Brasil somente os políticos são corruptos. Afinal, somos mais de 200 milhões de pessoas com uns milhares de políticos. Será que eles sozinhos conseguiriam manobrar e manter toda a máquina de corrupção que se encontra inserida no país. Acredito sinceramente que não. Os políticos não são o mal da corrupção. O mal dela são os corruptores. São eles que a fomentam. Ela é via de mão dupla. Se fosse única não teria fluxo. Temos uma cultura de somente criticar os corruptos, que neste caso acreditamos serem os políticos. Mas esquecemos dos empresários e das pessoas comuns como eu e você.  Numa pesquisa feita em 2011 o Brasil subiu do 17º lugar para o 14º lugar no ranking que avalia a disposição das empresas em pagarem propina. Imagine se essa pesquisa fosse estendida para os trabalhadores. Qual o percentual daria? Antes de responder faça um exame de consciência. Imagine-se sendo multado por embriaguez ao volante. Agora imagine o guarda pedindo cinquentinha para liberar você. Não responda. Apenas imagine a sua resposta. Se ela for pela multa, parabéns, pegue a bandeira contra a corrupção e vá à luta. Se for pelo pagamento dos cinquentinha, meu camarada guarde a bandeira. A luta não é sua.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PIZZA DO "TIO VERMELHO".

Acho que se elegessem as oito maravilhas da culinária a pizza estaria entre elas sem sombra de dúvida. Acredito que não haja lugar no mundo onde a pizza não faria sucesso. É daquelas comidas que até fria fica boa. E no outro dia então, nem se fala. Abrir a geladeira e encontrar um pedaço de pizza é como encontrar um tesouro. Com coca-cola fica melhor ainda. Além de gostar de comer pizza, adoro fazê-la em casa. Sempre testo receitas novas. Algumas não dão certo. Outras ficam estupendas. Entendo que 80% do sucesso da pizza se devam a massa. Os outros 20% ficam por conta do molho e recheio. Já tentei inúmeras receitas de massa, e nenhuma ficou tão boa quanto à do Felipe Stangerlin. Felipe é um dos poucos AMIGOS que eu fiz na cidade de Caxias. Desde que aqui cheguei conheci Felipe. Um baita parceiro. Amigo daqueles que valem tanto ou mais do que um irmão. Pois estes dias o Felipe veio até minha casa e fez umas pizzas. Rapaz! Ficaram inigualáveis. A receita leva 1 kg de farinha trigo de boa qualidade, 10 gramas de fermento para pão, 20 gramas de açúcar, 80 ml de óleo de soja, 500 ml de água e 20 gramas de sal. Mistura-se todos os secos, menos o sal. Após mistura-se o óleo e vai amassando e misturando a água aos poucos até formar uma massa uniforme. Amassar até ficar bem elástica e uniforme. Aí entra o sal. Vá derrubando na bancada o sal e trabalhando a massa sobre sal até ter incorporado todo ele. Deixe descansar coberta com um plástico. Abra as massas com um rolo sem muita força. Coloque nas formas e cubra com molho e o recheio. Leve ao forno para assar.  Ficam divinas. Não há pizzaria nenhuma que faça uma massa dessas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MPB, ONDE ESTÁ VOCÊ?

Li no Jornal Pioneiro deste final de semana uma matéria referente às origens de Michel Teló, cantor que tem estourado nas paradas de sucesso, e fiquei a pensar qual o caminho da música brasileira. Tão rica em compositores e cantores a música popular brasileira atravessa um momento surreal. Nunca se vendeu tanto com tão pouca qualidade. Canções como “ai se eu te pego”, “Ai ai aiaiaiai assim você mata o papai” ou “tcherere tchê tchê” estão entre os hits mais pedidos e tocados pelas rádios brasileiras e quiçá mundiais como o lançamento da versão em inglês de Teló. Aí eu me pergunto: onde foram parar os Chicos, as Elises, Betânias, Raulzitos, Cartolas, entre outros? Será que viraram fósseis? Estamos perdendo as referências. Não que eu seja contra as músicas de Teló & Cia. Longe disso. Elas têm que existirem. São sucessos de momento que passam. Fazem parte da cultura musical. Foi assim com Beto Barbosa, Magal, etc.... Minha preocupação é com àquelas composições que atravessam décadas, como “Águas de março”, “Trem das Onze”, “Como nossos pais”, “Apesar de você”, “Morena de Angola” ou “As rosas não falam”. Por  onde andam esses compositores de quilate superior? Serão uma raça em extinção? Espero que não, para o bem da música brasileira. Sim, por que não podemos continuar vivendo de regravações dos sucessos ano após ano. Não sei se sou nostálgico, mas acho falta dos Festivais de Música – só peguei os Schell. Nossa maior época de ouro na composição brasileira – anos 60/70/80 – foi acompanhada de diversos festivais. Até parece que o berço dos compositores seriam os festivais. Parafraseando um trecho de uma canção de Chico intitulada “Apesar de você” também espero que “Amanhã há de ser outro dia, ainda pago pra ver, o jardim florescer para música popular brasileira.