sábado, 17 de dezembro de 2011

A Música é universal, o volume é particular.

Começam baixinho e vão subindo. Não tem hora para tocarem. Não pedem licença e não estão nem aí para quem vai ouvir. Que se danem. Eu curto música BEM ALTA.
A geração “autossom”, sim, por que tivemos a geração “rock’n roll”, “coca-cola”, e agora estamos nessa, deve acreditar que todos gostam de música alta. Os que não gostam são “ultrapassados”. Afinal quem não gosta de um sertanejo universitário a todo volume às duas da manhã. Ou um pagode ou rap. Só pode ser um demente que não curte a batida. A música é universal, o volume é particular. Se você gosta de som alto, dê ao seu vizinho o direito de não gostar. As pessoas não são iguais. Somos diferentes e temos gostos diferentes. Essa diferença que a geração “autossom” não consegue perceber. Indico a eles que façam o seguinte teste: às duas da manhã do próximo sábado liguem o volume dos potentes autofalantes dos seus carros ao máximo e toquem música durante 02 horas seguidas sem baixar o volume. Façam essa experiência. Sim, mas façam-na embaixo da janela do quarto dos seus pais. Importantíssimo ressaltar que os “papis” de nada saibam. Vejam a reação deles e tirem suas conclusões. Acredito que até os nonos que porventura forem surdos voltarão a ouvir. Façam isso. Se os pais aprovarem, parabéns, são cabeças. Se não, também lhe dou os parabéns com mais apreço, são responsáveis. De posse dos resultados, nas próximas vezes pensem bem em que altura colocarão o som e a que horas. A propósito, o exemplo proposto vale também para àqueles pastores que acreditam que Deus é surdo. A meu ver Deus não é surdo. Somente encheu o saco de ouvir tanta gritaria.

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